terça-feira, junho 13, 2006

Kanchendzong (Est. Sikkim)

Depois de Tashiding, mais um trekking, agora no Kanchendzong National Park, onde subi aos 4200 m de altura, com o "trekkers hut", em Dzongri. Durou cerca de 5 dias.
Este trekking tem algumas características especiais, já que requer autorização especial e pelo menos um guia.
Ao tratar destes aspectos logísticos "por conta própria" (portanto sem uma agência), deparei-me, durante dois dias, com uma série de situações insólitas e muitas incertezas. Situações que nunca se sabe ao certo como acabam! "Espere o Inesperado" frase dirigida aos condutores do Sikkim é uma boa ajuda para muitas situações imprevistas...
Curiosamente, enquanto estava neste compasso de espera e ao ler o Borda
d'Agua, que trouxera comigo, deparo-me com esta quadra de Agostinho da Silva, referente ao mes em que realizo este trekking:
"'E ciencia subir aos Himalaias
e criar matematica sem fim
mas 'e cultura ve-la poesia
e ter os Himalaias dentro de mim."
Coincidendias, ou nao. :)
Além das questões logísticas há o tempo. O início das monções condiciona, quer pela chuva, quer devido às próprias nuvens, que muitas vezes nos impedem de ver as montanhas.
É ao nascer do Sol que as probabilidades de boa visualização são maiores, e muitas vezes únicas.
De manhã os "peregrinos da montanha" levantam-se bem cedo (cerca das 4:00 a.m.) para subir aos pontos de melhor visualização... e aguardar os acontecimentos...
Só no segundo dia consegui visualizá-las com alguma clareza, e durante um curto período de tempo; entre as 4:30 e as 5:00, sensivelmente.
Ficam alguns registos:
Namaste


Os caminhos;










e as montanhas!...