terça-feira, janeiro 31, 2006
Shiva (Gokarna - Est. Karnataka)
Esta foto mostra uma das representações de Shiva, em forma de língua.
Gokarna é muito interessante pois para além de ser um local de peregrinação hindu, tem praias lindíssimas com nomes bonitos como Om beach, Paradise...
Conheci uma Portuguesa que vive aqui e com quem tive o prazer de conviver uns dias e que me mostrou vários aspectos da cultura indiana, como os templos hindus, as tradições, os rituais, o Ayurveda... experimentei pela primeira vez beber leite de coco e é bem bom e com palhinha! Um beijinho para "a Portuguesa"
Tirta (Gokarna - Est. Karnataka)
Tirta, local sagrado usado pelos hindus nos banhos de purificação. Este de Gokarna surpreende pelas dimensões, como se pode ver na foto.
Aqui em Gokarna (Go=Vaca e karna=orelha) como é uma zona de praias, o mar também é usado para estes rituais de purificação, logo pela manhã. Purificações eu também fiz num mar maravilhoso.
Em relação ao mar devo informar os meus amigos surfistas que por estas bandas o mar dificilmente tem condições para este desporto. Falei com um Austríaco que me disse que o Sri Lanka tem óptimas ondas.
domingo, janeiro 29, 2006
sexta-feira, janeiro 27, 2006
Estado de Goa
Calangute
Viagem de autocarro “sleeper” de 12 horas, entre Pune e Goa.
A viagem foi relativamente tranquila, tirando o vento que entrava pelas frestas da janela, tornando assim o “ar condicionado” pelo vento que entrava livremente, arrefecendo um pouco o ambiente. As paragens do autocarro a meio da noite, num ermo em que casas de banho é ao natural e o café é uma palhota feita de folhas de palmeira com um pitromax a iluminar. Bebo um “tchai” ali, no meio do nada e tenho dois dedos de conversa com uns fulanos que nem vejo muito bem, do tipo “What's your name?” “Where you came from?”..., de maneira geral a abordagem é sempre a mesma, muito directa por sinal, mas agora compreendo um pouco melhor o porquê. Por um lado o inglês de muitos deles (o meu não é grande coisa, mas sempre é um pouco melhor) é bastante limitado, por outro têm uma certa curiosidade em nos conhecer... e há sempre aqueles que procuram interagir para vender alguma coisa. :)
Na primeira paragem de Goa, sou acordado por um bakano, a dizer que me levava para um sítio muito bonito, que é bom e mais isto e mais aquilo..., Ainda meio a dormir lá foi eu parar a uma praia maravilhosa, chamada Calangute. Sem dúvida que a praia é bonita, mas quando o turismo ataca com muita força, lá se vai a beleza original. Existem dezenas de restaurantes em cima da praia, com espreguiçadeiras quase ate à água. É uma zona com muito turismo (principalmente ingleses), que só se deitam naquelas coisas, facto que eu estranhei. Ainda me perguntei se a areia teria algum problema, mas depois de falar com uma Sonia que me vendeu um colar, percebi que as espreguiçadeiras são uma espécie de moda para turista ocidental. Dizia que 10 anos antes, só havia 3/4 restaurantes e uma praia praticamente virgem...
Falamos um pouco dos deuses Hindus, já que acho muito curioso eles porem os nomes de deuses em tudo! Desde Laxmi, Maitreya, Vishnu, Shiva... ate já vi “Jesus” escrito em letras garrafais num camião, pois porque a decoração (publicidade) é para ser vista à distância! Dizia-me ela que apesar de terem muito deuses, Deus é só um, afinal o sangue que nos corre nas veias é todo da mesma cor, dizia ela.
De uma maneira geral esta abordagem reflecte a tolerância dos indianos em relação aos outros credos, pelo menos é o que me parece ate agora.
Um dos dias em que estive em Calangute, aluguei uma vespa para visitar a Goa Velha, capital do território Português na Índia, antes de passar para Pangim, devido às várias pestes. Os navegadores depois de meses a viajar deviam sentir-se em casa, é um espaço muito tranquilo e com sabor a Portugal. A Basílica do bom Jesus onde se encontra o corpo de S. Francisco Xavier e a cruz da Igreja de S. Francisco de Assis, são muito significativas, para mim.
O guia que transporto fala que em Goa chegaram a morar cerca de 300.000 pessoas, no sex. XVI, mais que Lisboa ou Londres; diziam “Quem já viu Goa não precisa de ir a Lisboa!” Panjim tem algumas casas interessantes, da época colonial.
Cabo de Rama
De Calangute vou para cabo de Rama de “Local Bus” (muito baratos) e quando chego a Margao experimento um novo transporte público, as mototaxi. La vou eu com o Nazareth Lobo ate Cabo de Rama.
Encontro um hotelzinho, muito agradável naquele local recondido, que é do Mr. Fluriano Fernandes, goês que ainda fala o português, embora um pouco enferrujado.
Com o tempo, constatei que de Rama (há relatos que relacionam o Cabo de Rama com o exílio de Rama) só existe o nome, pelos vistos atribuído pelos portugueses, onde vestígios, nem vê-los, talvez nunca tivessem existido ou sequer passado por aqui. Antigamente, havia o habito de destruir aquilo que estivesse relacionado com a cultura anterior e os portugueses não escaparam à regra, houve muitos templos Hindus a serem destruídos.
Existe um forte que fora abandonado, quando do regresso, em 1961, que era uma guarnição militar. Estão actualmente a iniciar a recuperação.
Ainda fiz umas caminhadas e uma viagem de barco junto ao forte.
Foi interessante perceber que ainda há goeses (com mais de 50/60 anos) que ainda falam o português e parecem olhar para os tempos portugueses com uma certa saudade e nostalgia. Durante o fim-de-semana esteve um grupo de goeses no hotel, que cantavam o fado, que dizem ser romântico, cantaram inclusive o Hino Português, o que me surpreendeu bastante. De uma forma geral, nota-se a presença portuguesa aqui, quer através das igrejas caiadas, quer pelos muitos cristãos, muitas casas com características portugueses...
Um dos dias fui a Margao com o objectivo principal de enviar coisas para casa, já que o peso que trazia era insuportável (ate sonhara com isto!), parecia um “carregador de bagagens”. O envio é muito próprio, pois as coisas tem que ir embrulhadas num pano branco e cosidas por um costureiro. Enviei cerca de 6 kg, mas a sensação foi de me libertar de 60! Que sensação de leveza!
Um apontamento muito engraçado de se ver é quando as pessoas estão a concordar com o que ouvem, abanam a cabeça para os lados, sobre os ombros, com suavidade; bem simpático de se ver.
DEV BOREM KORUM (significa “obrigado” em Concanim, a língua de Goa)
Último dia em Goa 19/01/06
Viagem de autocarro “sleeper” de 12 horas, entre Pune e Goa.
A viagem foi relativamente tranquila, tirando o vento que entrava pelas frestas da janela, tornando assim o “ar condicionado” pelo vento que entrava livremente, arrefecendo um pouco o ambiente. As paragens do autocarro a meio da noite, num ermo em que casas de banho é ao natural e o café é uma palhota feita de folhas de palmeira com um pitromax a iluminar. Bebo um “tchai” ali, no meio do nada e tenho dois dedos de conversa com uns fulanos que nem vejo muito bem, do tipo “What's your name?” “Where you came from?”..., de maneira geral a abordagem é sempre a mesma, muito directa por sinal, mas agora compreendo um pouco melhor o porquê. Por um lado o inglês de muitos deles (o meu não é grande coisa, mas sempre é um pouco melhor) é bastante limitado, por outro têm uma certa curiosidade em nos conhecer... e há sempre aqueles que procuram interagir para vender alguma coisa. :)
Na primeira paragem de Goa, sou acordado por um bakano, a dizer que me levava para um sítio muito bonito, que é bom e mais isto e mais aquilo..., Ainda meio a dormir lá foi eu parar a uma praia maravilhosa, chamada Calangute. Sem dúvida que a praia é bonita, mas quando o turismo ataca com muita força, lá se vai a beleza original. Existem dezenas de restaurantes em cima da praia, com espreguiçadeiras quase ate à água. É uma zona com muito turismo (principalmente ingleses), que só se deitam naquelas coisas, facto que eu estranhei. Ainda me perguntei se a areia teria algum problema, mas depois de falar com uma Sonia que me vendeu um colar, percebi que as espreguiçadeiras são uma espécie de moda para turista ocidental. Dizia que 10 anos antes, só havia 3/4 restaurantes e uma praia praticamente virgem...
Falamos um pouco dos deuses Hindus, já que acho muito curioso eles porem os nomes de deuses em tudo! Desde Laxmi, Maitreya, Vishnu, Shiva... ate já vi “Jesus” escrito em letras garrafais num camião, pois porque a decoração (publicidade) é para ser vista à distância! Dizia-me ela que apesar de terem muito deuses, Deus é só um, afinal o sangue que nos corre nas veias é todo da mesma cor, dizia ela.
De uma maneira geral esta abordagem reflecte a tolerância dos indianos em relação aos outros credos, pelo menos é o que me parece ate agora.
Um dos dias em que estive em Calangute, aluguei uma vespa para visitar a Goa Velha, capital do território Português na Índia, antes de passar para Pangim, devido às várias pestes. Os navegadores depois de meses a viajar deviam sentir-se em casa, é um espaço muito tranquilo e com sabor a Portugal. A Basílica do bom Jesus onde se encontra o corpo de S. Francisco Xavier e a cruz da Igreja de S. Francisco de Assis, são muito significativas, para mim.
O guia que transporto fala que em Goa chegaram a morar cerca de 300.000 pessoas, no sex. XVI, mais que Lisboa ou Londres; diziam “Quem já viu Goa não precisa de ir a Lisboa!” Panjim tem algumas casas interessantes, da época colonial.
Cabo de Rama
De Calangute vou para cabo de Rama de “Local Bus” (muito baratos) e quando chego a Margao experimento um novo transporte público, as mototaxi. La vou eu com o Nazareth Lobo ate Cabo de Rama.
Encontro um hotelzinho, muito agradável naquele local recondido, que é do Mr. Fluriano Fernandes, goês que ainda fala o português, embora um pouco enferrujado.
Com o tempo, constatei que de Rama (há relatos que relacionam o Cabo de Rama com o exílio de Rama) só existe o nome, pelos vistos atribuído pelos portugueses, onde vestígios, nem vê-los, talvez nunca tivessem existido ou sequer passado por aqui. Antigamente, havia o habito de destruir aquilo que estivesse relacionado com a cultura anterior e os portugueses não escaparam à regra, houve muitos templos Hindus a serem destruídos.
Existe um forte que fora abandonado, quando do regresso, em 1961, que era uma guarnição militar. Estão actualmente a iniciar a recuperação.
Ainda fiz umas caminhadas e uma viagem de barco junto ao forte.
Foi interessante perceber que ainda há goeses (com mais de 50/60 anos) que ainda falam o português e parecem olhar para os tempos portugueses com uma certa saudade e nostalgia. Durante o fim-de-semana esteve um grupo de goeses no hotel, que cantavam o fado, que dizem ser romântico, cantaram inclusive o Hino Português, o que me surpreendeu bastante. De uma forma geral, nota-se a presença portuguesa aqui, quer através das igrejas caiadas, quer pelos muitos cristãos, muitas casas com características portugueses...
Um dos dias fui a Margao com o objectivo principal de enviar coisas para casa, já que o peso que trazia era insuportável (ate sonhara com isto!), parecia um “carregador de bagagens”. O envio é muito próprio, pois as coisas tem que ir embrulhadas num pano branco e cosidas por um costureiro. Enviei cerca de 6 kg, mas a sensação foi de me libertar de 60! Que sensação de leveza!
Um apontamento muito engraçado de se ver é quando as pessoas estão a concordar com o que ouvem, abanam a cabeça para os lados, sobre os ombros, com suavidade; bem simpático de se ver.
DEV BOREM KORUM (significa “obrigado” em Concanim, a língua de Goa)
Último dia em Goa 19/01/06
O Ramayana (nota de introdução)
Em anexo encontra-se um resumo do Ramayana, uma das mais célebres epopeias da Índia, onde se mistura o histórico e o simbólico, como forma de transmissão de determinados conhecimentos.
Apesar do Ramayana ter milhares de anos, ainda hoje são lembrados os seus heróis, fazendo parte da vida indiana; existem templos, muitos dos nomes das pessoas são os nomes desses heróis, ...
Como se lê no “Avatara” “o Ramayana é um dos itinerários mais fascinantes de aventuras que a existência pode oferecer ao homem” (...) “tem como herói o príncipe Rama, no reino de Ayodhya.
Nesta narrativa, embora localizada geograficamente e semi-histórica, circulam correntes de energia que dizem respeito à realidade de todos os tempos. E se a autoria não oferece dúvidas (Valmiki), já a dotação da obra, na Índia da eternidade, é difícil.”
O texto foi retirado do "Avatara", de Maria Ferreira da Silva, onde se manteve o texto, alterando-se a sequência de alguns parágrafos.
Apesar do Ramayana ter milhares de anos, ainda hoje são lembrados os seus heróis, fazendo parte da vida indiana; existem templos, muitos dos nomes das pessoas são os nomes desses heróis, ...
Como se lê no “Avatara” “o Ramayana é um dos itinerários mais fascinantes de aventuras que a existência pode oferecer ao homem” (...) “tem como herói o príncipe Rama, no reino de Ayodhya.
Nesta narrativa, embora localizada geograficamente e semi-histórica, circulam correntes de energia que dizem respeito à realidade de todos os tempos. E se a autoria não oferece dúvidas (Valmiki), já a dotação da obra, na Índia da eternidade, é difícil.”
O texto foi retirado do "Avatara", de Maria Ferreira da Silva, onde se manteve o texto, alterando-se a sequência de alguns parágrafos.
quarta-feira, janeiro 25, 2006
terça-feira, janeiro 17, 2006
Estado do Maharashtra - Em Pune
Viagem de comboio até Pune. Fico num hotel no centro da cidade em que a única coisa que tinha de indiano eram os empregados. O resto era tudo bem ocidental, principalmente a conta! Nesse mesmo dia vou tratar das formalidas no ashram, cartão de entrada, teste de Sida (verdade!), pagar e obter informações sobre um alojamento que fosse suficiente...
Dia seguinte mudo-me para o Hostal Happy Home, que é suficiente e agradável, principalmente no preço.
Fiquei seis dias no Osho Ashram, onde participei em várias actividades do programa geral. Achei muito interessante uma das actividades, logo pela manhã, onde se exorcizam (penso que é a menhor palavra!) as emoções reprimidas, onde se pode berrar e gritar á vontade! É bom descomprimir. Muitas das doenças que temos não serão mais do que emoções reprimidas...
Uma outra actividade que achei significativa foi o "Evening Meeting", são conversas gravadas com o Osho (que morreu em 1990), com reflexões muito interessantes, em que um dos objectivo é chegar à não-mente...
O Osho era um homem inteligente e tinha a capacidade de transformar coisas que à partida são complicadas e transformá-las naquilo que realmente são.
No Ashram existe também variados cursos temáticos, que normalmente são pagos (e bem!, ainda estive para ir ao "Opening the Hara center", mas quando me pediram 9500 rupias, passei a achar que o assunto não tinha assim tanto interesse.
Acerca do espaço em si, é principalmente frequentado por ocidentais, pode dizer-se que é um Resort de luxo, tem muitas actividades, onde há espaço para tudo e onde o mais importante é cada um saber o que quer encontrar ali.
O facto de não estar ligado a qualquer religião e de assumirem que o caminho espiritual não precisa de estar directamente ligado à pobreza, são dados interessantes.
(Existe o site oficial do Ashram com muitas informações (http://www.osho.com/)
Dia seguinte mudo-me para o Hostal Happy Home, que é suficiente e agradável, principalmente no preço.
Fiquei seis dias no Osho Ashram, onde participei em várias actividades do programa geral. Achei muito interessante uma das actividades, logo pela manhã, onde se exorcizam (penso que é a menhor palavra!) as emoções reprimidas, onde se pode berrar e gritar á vontade! É bom descomprimir. Muitas das doenças que temos não serão mais do que emoções reprimidas...
Uma outra actividade que achei significativa foi o "Evening Meeting", são conversas gravadas com o Osho (que morreu em 1990), com reflexões muito interessantes, em que um dos objectivo é chegar à não-mente...
O Osho era um homem inteligente e tinha a capacidade de transformar coisas que à partida são complicadas e transformá-las naquilo que realmente são.
No Ashram existe também variados cursos temáticos, que normalmente são pagos (e bem!, ainda estive para ir ao "Opening the Hara center", mas quando me pediram 9500 rupias, passei a achar que o assunto não tinha assim tanto interesse.
Acerca do espaço em si, é principalmente frequentado por ocidentais, pode dizer-se que é um Resort de luxo, tem muitas actividades, onde há espaço para tudo e onde o mais importante é cada um saber o que quer encontrar ali.
O facto de não estar ligado a qualquer religião e de assumirem que o caminho espiritual não precisa de estar directamente ligado à pobreza, são dados interessantes.
(Existe o site oficial do Ashram com muitas informações (http://www.osho.com/)
sexta-feira, janeiro 06, 2006
Estado do Maharashtra - Em Mumbai
(Nao sei funcionar com os acentos, destes teclados indianos)
Depois de uma viagem tranquila, com uma passagem de ano no ar, eis que chego 'a India! Mais propriamente a Mumbai (que por acaso ja foi portuguesa e que curiosamente foi dado aos ingleses, num dote de casamento... em 1661. Coisas do passado...
Ainda um pouco anestesiado, deparo comigo no meio da... nem sei bem como chamar, talvez "caos organizado 'a indiana", onde toda a gente busina! Desde que passe, ai vao eles todos contentes. Desde carros, taxis (aos montes, que trabalham a gas), riquexos (bem giros!), motos, biclas e pessoas aos milhares por todo o lado (parece que nascem do chao:)), tudo em doses industriais.
O comercio de businas deve ser muito prospero por estas bandas, aqui impera a lei da busina.
Depois la comecei a perceber que talvez isto ate tenha a sua logica. A velocidade que se pratica por estas bandas 'e muito baixa, o que explica a convivencia entre pessoas e carros ou motos, todas lutando pelo mesmo espaco.
Talvez tenhamos alguma coisa a aprender com eles, em termos de convivencia rodoviaria...
Os meus negocios por estas bandas sao para esquecer, estes "gajos" pensam que os ocidentais sao todos ricos!
Nao 'e facil para os nossos habitos, onde temos tudo no seu sitio (nem sempre), com precos 'as claras (pelo menos aparentes...). Por exemplo, 'a taxis sem taximetro, outros dizem que nao funciona, outros 'e o troco...
Ha outras situacoes em de uma viagem de 50 rupias iniciais, acabei por ter um custo muitiplicado por muito. Depois de dar algumas voltas, uma que precisava outras que podia ter dispensado (ainda tirei umas fotos giras), acabei por pagar 950 rupias, ou melhor 1000, ja que nao tinha troco, e supostamente telefonar-lhe-ia quando volta-se da Ilha de Elefanta.
Por sinal o que queria ver (Caves de Elefanta) estava fechado, mas claro, guias nao faltavam! E por ai fora... Nao telefono ao outro taxista, com algum receio de que inventasse mais alguma coisa. Decido ir a pe. Vejo uma placa que diz "turismo", peco informacoes sob Pune (onde estou), este leva-me para o outro lado da rua, depois por uma rua mais estreita, depois manda chamar alguem, esse alguem esta pronto para fazer a reserva e receber o dinheiro! Eu so queria informacoes!!!!
Estou 'a tres dias em Pune no Osho Ashram. Tem sido bom para me adaptar e reorganizar um pouco. Tem algumas actividades interessantes.
(Para todos saudacoes de Paz e Amor, para este ano de 2006 e obrigado pelas Vossas mensagem!)
Depois de uma viagem tranquila, com uma passagem de ano no ar, eis que chego 'a India! Mais propriamente a Mumbai (que por acaso ja foi portuguesa e que curiosamente foi dado aos ingleses, num dote de casamento... em 1661. Coisas do passado...
Ainda um pouco anestesiado, deparo comigo no meio da... nem sei bem como chamar, talvez "caos organizado 'a indiana", onde toda a gente busina! Desde que passe, ai vao eles todos contentes. Desde carros, taxis (aos montes, que trabalham a gas), riquexos (bem giros!), motos, biclas e pessoas aos milhares por todo o lado (parece que nascem do chao:)), tudo em doses industriais.
O comercio de businas deve ser muito prospero por estas bandas, aqui impera a lei da busina.
Depois la comecei a perceber que talvez isto ate tenha a sua logica. A velocidade que se pratica por estas bandas 'e muito baixa, o que explica a convivencia entre pessoas e carros ou motos, todas lutando pelo mesmo espaco.
Talvez tenhamos alguma coisa a aprender com eles, em termos de convivencia rodoviaria...
Os meus negocios por estas bandas sao para esquecer, estes "gajos" pensam que os ocidentais sao todos ricos!
Nao 'e facil para os nossos habitos, onde temos tudo no seu sitio (nem sempre), com precos 'as claras (pelo menos aparentes...). Por exemplo, 'a taxis sem taximetro, outros dizem que nao funciona, outros 'e o troco...
Ha outras situacoes em de uma viagem de 50 rupias iniciais, acabei por ter um custo muitiplicado por muito. Depois de dar algumas voltas, uma que precisava outras que podia ter dispensado (ainda tirei umas fotos giras), acabei por pagar 950 rupias, ou melhor 1000, ja que nao tinha troco, e supostamente telefonar-lhe-ia quando volta-se da Ilha de Elefanta.
Por sinal o que queria ver (Caves de Elefanta) estava fechado, mas claro, guias nao faltavam! E por ai fora... Nao telefono ao outro taxista, com algum receio de que inventasse mais alguma coisa. Decido ir a pe. Vejo uma placa que diz "turismo", peco informacoes sob Pune (onde estou), este leva-me para o outro lado da rua, depois por uma rua mais estreita, depois manda chamar alguem, esse alguem esta pronto para fazer a reserva e receber o dinheiro! Eu so queria informacoes!!!!
Estou 'a tres dias em Pune no Osho Ashram. Tem sido bom para me adaptar e reorganizar um pouco. Tem algumas actividades interessantes.
(Para todos saudacoes de Paz e Amor, para este ano de 2006 e obrigado pelas Vossas mensagem!)
Subscrever:
Mensagens (Atom)