Patna "Em busca de Pataliputra"
A actual capital do Bihar, Patna, não é propriamente o local mais visitado pelos turistas... Fico um pouco confuso acerca do que dizer acerca desta cidade, que parece algo fechado sobre si mesma...
Tentei perceber o que teria sido a cidade de outros tempos mas entre umas ruínas praticamente submersas e o que se encontra no museu torna-se praticamente impossível perceber o que terá sido Pataliputra, ficando-se com a sensação que a cidade continua submersa nas areias do Ganges...
Catalogada com o número "Um", "Chauri" Bearer de Didarganj, é a peça do museu mais considera, quer pelo trabalho escultural, quer por representar os ideais da beleza feminina durante o período Maurya, há cerca de 2300 anos atrás.
Consegue-se perceber ao visitar o museu as alterações que ocorrem na arte reflectindo os ciclos históricos que vão ocorrendo onde por vezes, após períodos de grande detalhe se seguem outros onde a qualidade parece degradar-se...
Foi com surpresa que presenciei o festival dedicado a Durga que durou vários dias. Nos mais variados pontos da cidade foram construídos vários Templos. Alguns deles são surpreendentes construções de bambu e corda, com altitudes que deverão, em algumas situações, rondar os 15 metros, sendo decorados no exterior e no interior. Imagens de Durga são ali colocadas e veneradas. São autênticos Templos amovíveis. Foram dois dias de feriado em que praticamente tudo esteve fechado. No último dia do puja os andores foram retirados destes Templos improvisados e transportados para as margem do Ganges e aí colocados nos barcos que as transportavam até ao meio do rio sendo então atiradas à água! (reaparecendo de novo no próximo ano...) :)
Ao final da tarde, se não toda, praticamente toda a cidade se reunia aos milhares no grande parque da cidade, para dar continuidade às celebrações... Boa altura para regressar ao hotel... :)
Um pequeno, mas interessante museu tem fotos da vida de Mahatma Gandhi, que continua a ser uma referência única, quer na Índia, quer no mundo, especialmente na área da política e religiosa. Como ele próprio disse: "A minha mensagem 'e a minha vida".
Adepto da comida do Sul da Índia tive a sorte de descobrir um restaurante especialista neste tipo de comida, podendo assim deliciar-me com as famosas "Malasa Dosa", os "Idlis", as "Vadas", os "Uttapam"... Que quando bem confeccionado e acompanhado com o molho de coco é realmente uma delicia.
Tentei perceber o que teria sido a cidade de outros tempos mas entre umas ruínas praticamente submersas e o que se encontra no museu torna-se praticamente impossível perceber o que terá sido Pataliputra, ficando-se com a sensação que a cidade continua submersa nas areias do Ganges...
Catalogada com o número "Um", "Chauri" Bearer de Didarganj, é a peça do museu mais considera, quer pelo trabalho escultural, quer por representar os ideais da beleza feminina durante o período Maurya, há cerca de 2300 anos atrás.
Consegue-se perceber ao visitar o museu as alterações que ocorrem na arte reflectindo os ciclos históricos que vão ocorrendo onde por vezes, após períodos de grande detalhe se seguem outros onde a qualidade parece degradar-se...
Foi com surpresa que presenciei o festival dedicado a Durga que durou vários dias. Nos mais variados pontos da cidade foram construídos vários Templos. Alguns deles são surpreendentes construções de bambu e corda, com altitudes que deverão, em algumas situações, rondar os 15 metros, sendo decorados no exterior e no interior. Imagens de Durga são ali colocadas e veneradas. São autênticos Templos amovíveis. Foram dois dias de feriado em que praticamente tudo esteve fechado. No último dia do puja os andores foram retirados destes Templos improvisados e transportados para as margem do Ganges e aí colocados nos barcos que as transportavam até ao meio do rio sendo então atiradas à água! (reaparecendo de novo no próximo ano...) :)
Ao final da tarde, se não toda, praticamente toda a cidade se reunia aos milhares no grande parque da cidade, para dar continuidade às celebrações... Boa altura para regressar ao hotel... :)
Um pequeno, mas interessante museu tem fotos da vida de Mahatma Gandhi, que continua a ser uma referência única, quer na Índia, quer no mundo, especialmente na área da política e religiosa. Como ele próprio disse: "A minha mensagem 'e a minha vida".
Adepto da comida do Sul da Índia tive a sorte de descobrir um restaurante especialista neste tipo de comida, podendo assim deliciar-me com as famosas "Malasa Dosa", os "Idlis", as "Vadas", os "Uttapam"... Que quando bem confeccionado e acompanhado com o molho de coco é realmente uma delicia.
Vaishali - "Redescoberta pelo Leão"
Quando viajava para Vaishali foi o arco sobre a estrada que me indicou que por ali haveria algo de especial, pois caso contrário, iria pensar que me tinha enganado na povoação.
As "sempre" muitas crianças brincavam semi-nuas entre as casas de habitação de construção térrea e a estrada; a presença de búfalos e vacas faz parte do ambiente familiar... as pessoas, em geral, encontram-se nos seus afazeres parecendo totalmente despreocupados... Os campos de arroz mudam lentamente de cor preparando-se para a colheita próxima...
Depois de me instalar no mosteiro do Sri Lanka visito o "Pagode da Paz", contemplo o belo lago, deslocando-me à ancestral "Stupa II", que se encontra protegida no centro do jardim. Este local, fora em 1958, alvo de escavações arqueológicas tendo sido descoberto um cobre com cinzas do Senhor Buddha e outros objectos.
A 2/3 kms desta Stupa encontra-se assinalado com uma plana em Hindi o local onde o Senhor Mahavira terá nascido, encontrando-se actualmente em construção um Templo (Mandir) de mármore branco, característica esta que parece ser uma constante dos Templos Jainas.
Conhecido como "Pilar de Ashoka" encontramos este tranquilo espaço que assinala o local onde o Senhor Buddha terá ensino e passados longos períodos... Actualmente pode ver-se uma Stupa construída em tijolos, um tranquilo tanque, as ruínas de pequenas Stupas e mosteiros e o "Pilar de Ashoka". Fotos interessantes pude ver no pequeno museu de Vaishali que mostram os trabalhos das escavações deste local que esteve enterrado durante séculos. A única coisa que se consegue ver antes e depois dos trabalhos é o pilar. Várias eram as casas de habitação, que antes das escavações, existiam em cima das ruínas sobre vários metros de terra.
O dito pilar é encimado por um leão que tem uma postura interessante; sentado sobre as patas traseiras ostenta uma posição firme e atenta parecendo indicar a submissão voluntaria a um poder Maior, a fazer lembrar o discípulo que se senta aos pés do Mestre. O leão olha em direcção de Kushinagar, o local de passagem do Senhor Buddha (Paranirvana).
Outro dado interessante é a suposta existência da primeira república, a Republica Licchavi nesta área, que teria existido na época do Buddha, que seria um local de grande prosperidade funcionado como suporte da nova comunidade monástica que se formava.
Está referenciado um episódio onde Ananda (principal discípulo de Buddha) pergunta a razão pela qual o Senhor Buddha olha para trás, algo que não era normal. O Senhor Buddha respondeu: "Ananda não há lugar tão belo como Vaishali, um grande desejo surgiu em mim de olhar para trás e vê-la novamente".
"Que o Puro Amor se Expanda"
Nota: "Clicando está estimulando"
As "sempre" muitas crianças brincavam semi-nuas entre as casas de habitação de construção térrea e a estrada; a presença de búfalos e vacas faz parte do ambiente familiar... as pessoas, em geral, encontram-se nos seus afazeres parecendo totalmente despreocupados... Os campos de arroz mudam lentamente de cor preparando-se para a colheita próxima...
Depois de me instalar no mosteiro do Sri Lanka visito o "Pagode da Paz", contemplo o belo lago, deslocando-me à ancestral "Stupa II", que se encontra protegida no centro do jardim. Este local, fora em 1958, alvo de escavações arqueológicas tendo sido descoberto um cobre com cinzas do Senhor Buddha e outros objectos.
A 2/3 kms desta Stupa encontra-se assinalado com uma plana em Hindi o local onde o Senhor Mahavira terá nascido, encontrando-se actualmente em construção um Templo (Mandir) de mármore branco, característica esta que parece ser uma constante dos Templos Jainas.
Conhecido como "Pilar de Ashoka" encontramos este tranquilo espaço que assinala o local onde o Senhor Buddha terá ensino e passados longos períodos... Actualmente pode ver-se uma Stupa construída em tijolos, um tranquilo tanque, as ruínas de pequenas Stupas e mosteiros e o "Pilar de Ashoka". Fotos interessantes pude ver no pequeno museu de Vaishali que mostram os trabalhos das escavações deste local que esteve enterrado durante séculos. A única coisa que se consegue ver antes e depois dos trabalhos é o pilar. Várias eram as casas de habitação, que antes das escavações, existiam em cima das ruínas sobre vários metros de terra.
O dito pilar é encimado por um leão que tem uma postura interessante; sentado sobre as patas traseiras ostenta uma posição firme e atenta parecendo indicar a submissão voluntaria a um poder Maior, a fazer lembrar o discípulo que se senta aos pés do Mestre. O leão olha em direcção de Kushinagar, o local de passagem do Senhor Buddha (Paranirvana).
Outro dado interessante é a suposta existência da primeira república, a Republica Licchavi nesta área, que teria existido na época do Buddha, que seria um local de grande prosperidade funcionado como suporte da nova comunidade monástica que se formava.
Está referenciado um episódio onde Ananda (principal discípulo de Buddha) pergunta a razão pela qual o Senhor Buddha olha para trás, algo que não era normal. O Senhor Buddha respondeu: "Ananda não há lugar tão belo como Vaishali, um grande desejo surgiu em mim de olhar para trás e vê-la novamente".
"Que o Puro Amor se Expanda"
Nota: "Clicando está estimulando"