sábado, outubro 18, 2008

O Bihar III - "Corroído pelo tempo"

Patna "Em busca de Pataliputra"
A actual capital do Bihar, Patna, não é propriamente o local mais visitado pelos turistas... Fico um pouco confuso acerca do que dizer acerca desta cidade, que parece algo fechado sobre si mesma...

Tentei perceber o que teria sido a cidade de outros tempos mas entre umas ruínas praticamente submersas e o que se encontra no museu torna-se praticamente impossível perceber o que terá sido Pataliputra, ficando-se com a sensação que a cidade continua submersa nas areias do Ganges...

Catalogada com o número "Um", "Chauri" Bearer de Didarganj, é a peça do museu mais considera, quer pelo trabalho escultural, quer por representar os ideais da beleza feminina durante o período Maurya, há cerca de 2300 anos atrás.

Consegue-se perceber ao visitar o museu as alterações que ocorrem na arte reflectindo os ciclos históricos que vão ocorrendo onde por vezes, após períodos de grande detalhe se seguem outros onde a qualidade parece degradar-se...

Foi com surpresa que presenciei o festival dedicado a Durga que durou vários dias. Nos mais variados pontos da cidade foram construídos vários Templos. Alguns deles são surpreendentes construções de bambu e corda, com altitudes que deverão, em algumas situações, rondar os 15 metros, sendo decorados no exterior e no interior. Imagens de Durga são ali colocadas e veneradas. São autênticos Templos amovíveis. Foram dois dias de feriado em que praticamente tudo esteve fechado. No último dia do puja os andores foram retirados destes Templos improvisados e transportados para as margem do Ganges e aí colocados nos barcos que as transportavam até ao meio do rio sendo então atiradas à água! (reaparecendo de novo no próximo ano...) :)

Ao final da tarde, se não toda, praticamente toda a cidade se reunia aos milhares no grande parque da cidade, para dar continuidade às celebrações... Boa altura para regressar ao hotel... :)

Um pequeno, mas interessante museu tem fotos da vida de Mahatma Gandhi, que continua a ser uma referência única, quer na Índia, quer no mundo, especialmente na área da política e religiosa. Como ele próprio disse: "A minha mensagem 'e a minha vida".

Adepto da comida do Sul da Índia tive a sorte de descobrir um restaurante especialista neste tipo de comida, podendo assim deliciar-me com as famosas "Malasa Dosa", os "Idlis", as "Vadas", os "Uttapam"... Que quando bem confeccionado e acompanhado com o molho de coco é realmente uma delicia.
Vaishali - "Redescoberta pelo Leão"
Quando viajava para Vaishali foi o arco sobre a estrada que me indicou que por ali haveria algo de especial, pois caso contrário, iria pensar que me tinha enganado na povoação.

As "sempre" muitas crianças brincavam semi-nuas entre as casas de habitação de construção térrea e a estrada; a presença de búfalos e vacas faz parte do ambiente familiar... as pessoas, em geral, encontram-se nos seus afazeres parecendo totalmente despreocupados... Os campos de arroz mudam lentamente de cor preparando-se para a colheita próxima...

Depois de me instalar no mosteiro do Sri Lanka visito o "Pagode da Paz", contemplo o belo lago, deslocando-me à ancestral "Stupa II", que se encontra protegida no centro do jardim. Este local, fora em 1958, alvo de escavações arqueológicas tendo sido descoberto um cobre com cinzas do Senhor Buddha e outros objectos.

A 2/3 kms desta Stupa encontra-se assinalado com uma plana em Hindi o local onde o Senhor Mahavira terá nascido, encontrando-se actualmente em construção um Templo (Mandir) de mármore branco, característica esta que parece ser uma constante dos Templos Jainas.

Conhecido como "Pilar de Ashoka" encontramos este tranquilo espaço que assinala o local onde o Senhor Buddha terá ensino e passados longos períodos... Actualmente pode ver-se uma Stupa construída em tijolos, um tranquilo tanque, as ruínas de pequenas Stupas e mosteiros e o "Pilar de Ashoka". Fotos interessantes pude ver no pequeno museu de Vaishali que mostram os trabalhos das escavações deste local que esteve enterrado durante séculos. A única coisa que se consegue ver antes e depois dos trabalhos é o pilar. Várias eram as casas de habitação, que antes das escavações, existiam em cima das ruínas sobre vários metros de terra.

O dito pilar é encimado por um leão que tem uma postura interessante; sentado sobre as patas traseiras ostenta uma posição firme e atenta parecendo indicar a submissão voluntaria a um poder Maior, a fazer lembrar o discípulo que se senta aos pés do Mestre. O leão olha em direcção de Kushinagar, o local de passagem do Senhor Buddha (Paranirvana).

Outro dado interessante é a suposta existência da primeira república, a Republica Licchavi nesta área, que teria existido na época do Buddha, que seria um local de grande prosperidade funcionado como suporte da nova comunidade monástica que se formava.

Está referenciado um episódio onde Ananda (principal discípulo de Buddha) pergunta a razão pela qual o Senhor Buddha olha para trás, algo que não era normal. O Senhor Buddha respondeu: "Ananda não há lugar tão belo como Vaishali, um grande desejo surgiu em mim de olhar para trás e vê-la novamente".


"Que o Puro Amor se Expanda"

Nota: "Clicando está estimulando"

terça-feira, outubro 14, 2008

O Bihar II – “Corroído pelo tempo”

Rajgir “A Morada de Reis”
Muito do ambiente de rua que se vive em actualmente Rajgir bem que podia ser o mesmo de à milhares de anos... Misturando-se com os traços de modernidade...
Rajgir devido às especiais características naturais fora uma espécie de cidade fortaleza. Os montes existentes naquela imensa planície têm uma disposição que permitiu usa-los, durante centenas de anos, como muralhas. Nos pontos mais vulneráveis a mão humana fez o resto. O Mahabharata refere-se ao local num episódio que envolve várias personagens míticas, entre elas Krishna e o filho do Imperador Brihadratha. Esta dinastia será a primeira entre várias a governar o Império Magadha.
O Senhor Buddha terá passado aqui parte da sua vida, quer como buscador, quer como Ser Iluminado. Aqui terá ensinado no Gridhkuta, também conhecido como “Colina dos Abutres”. Supostamente, foi neste local que o Senhor Buddha profere o Lotus Sutra, que anuncia que todos os seres alcançarão a Iluminaçao. (Que assim seja!).
Mahavira terá aqui passado também longos períodos; um Templo (Mandir) no topo do Vipulachala assinala o local onde terá proferido os seus primeiros ensinamentos.
Uma curiosidade que achei muito interessante foi o facto de nestas montanhas consideradas sagradas não existiram antenas de comunicações, o que parece ser um bom exemplo a seguir. :)
Os Japoneses após as II guerra mundial construíram várias “Pagodas da Paz” que se encontram ligadas a acontecimentos históricos Budista e Rajgir não é excepção. Estas construções acontecem quando muitos destes locais históricos pareciam dormir no esquecimento do tempo.
Por falar em guerras, parece vir a propósito um texto que surgiu da correspondencia trocada com a escritora e amiga Maria Ferreira da Silva. Seja qual for a razão pelo qual aparece, este E-mail, continua a ser lido como uma reflexão acerca do sofrimento e acima de tudo como a forma de abordar esta característica humana, para lá das muitas interpretações, por vezes muito distorcidas...

Transcender o sofrimento para encontrar a Alegria - A carta II
"Om!
(...)
O que o Buddha ensina é averiguarmos a causa do sofrimento e porquê? Ao sabermos a causa do sofrimento ele sai, porque ele vem sempre da nossa mente. Se observarmos que certo sofrimento vem de pensamentos ou ideias, conceitos e desejos e se os banirmos como não sendo reais, largamos o sofrimento (isto na linguagem mais budista).
Quanto à minha concepção, o sofrimento vem da ignorância acerca de quem somos, o que fazemos e para o que viemos. A sublimação humana ou a prática espiritual (meditação) ao purificar-nos dá-nos as respostas e ao compreendermos deixamos de sofrer. Quando entra um pensamento perturbador, é aí que devemos ter consciência dele, porque razão ele surgiu e verificar se ele é real. Na realidade, a maior parte do sofrimento é psíquico e mental (à parte as dores físicas) que deixamos que se instale e até há pessoas que sentem prazer na dor!
(Mesmo com a dor física desenvolvi grande capacidade de a aguentar, ou seja, é relativamente bem suportada).
Aprendi a olhar o meu mal estar como algo que se vinha de mim e eu também podia acabar com ele. Passei então a perceber que afinal o meu estado mais puro não tinha mal de sofrimento e estava sempre bem. Passei a educar a minha mente e sempre que um pensamento de desânimo, de frustração ou de tédio vinha, sabia que não era o meu Eu, mas algo que eu deixava entrar, quer vindo do pensamento dos outros, quer dos ambientes, quer da minha própria insegurança. Eu acabei com o sofrimento, pela atenção com a minha mente. Mesmo quando vem algo que não compreendo, aguardo esclarecê-lo, ou pelas circunstâncias ou pela meditação que me devolve a paz e o entendimento. Tenho sempre "ferramentas à mão".
(O Buddha foi um grande Ser e muito inteligente; o pior são as interpretações que fizeram das suas palavras e ainda hoje o interpretam mal).
Também quanto mais integração houver no Divino (para os budistas no Nirvana), mais puros, menos sofrimento e mais compreensão. Contudo, nada melhor que o Hinduismo para nos dar respostas aos problemas existencias.
(...)
Por cá tudo corre bem e cada momento é muito importante para mim, onde tudo surge como imprevisível, fonte de criatividade e de amor constante em tudo que faço. Tudo é a expriência!
Um abraço e muita luz pela terra de Sanatana-Dharma
Maria"

O ambiente que acompanhou esta viagem no Bihar, esteve especialmente ligado ao Budismo, quer pelos locais visitados, quer pelos tranquilos mosteiros onde me alojara. O mosteiro do Burma (Myanmar), em Rajgir, mostrou-se muito amigável... As próprias leituras que fiz pareciam sincronizadas com o que ia visitando. Foi no Vanu Van (Parque dos bambus) que finalizei as “As quadros Nobres Verdades” comentadas por Ajahn Sumedho, um dos ensinamentos centrais do Senhor Buddha.
Tenho alguns destes exemplares que estão disponíveis para quem os desejar. Eventual envio via CTT e disponibilidade de envio terá de ser visto em conjunto. O livro é gratuito. Não hesite em contactar-me.

As famosas águas termais, fazendo parte de um complexo de Templos dedicado a Lakshmi, atrai desde há muito, para os banhos de água quente; quanto a mim foi a primeira vez que me aventurei neste tipo de águas correntes e de temperatura suportável... Muito bom.
Ainda pensei ir a Pawapuri, a 40 kms de Rajgir, onde existe um Templo especial que marca o suposto local da Iluminação de Mahavira. A descrição que encontrei num panfleto de locais de peregrinação Jaina é elucidativo do afecto e devoção que os devotos Jainas têm a este local: “ De acordo com a crença, foi aqui que o Senhor Mahavira, o maior promotor do Jainismo, alcançou o Nirvana. Centenas de milhares de discípulos retiraram as cinzas após a sua cremação. O ímpeto foi de tal forma grande que até o solo foi levado tornando-se aquela área um imenso tanque de água. Mais tarde, um bonito Templo em mármore branco foi construído no centro do tanque para comemorar o Nirvana do Senhor Mahavira.” Este templo é conhecido como “Jalmandir”.
Ficou a impressão que visitarei este local, se não nesta viagem, certamente numa próxima.


Nota: "Clicando esta estimulando"

segunda-feira, outubro 13, 2008

O Bihar – “Corroído pelo tempo”

Fazendo fronteira a norte com o Nepal, Bihar, parece esquecido no tempo. Em alguns dos locais que visitei o tempo parece passar à velocidade de uma carroça (Tanga), que não fosse o simples chicote seria ainda mais lento...
Bihar aparece profundamente ligado ao Senhor Buddha que passou muitos anos da sua vida em vários locais do Bihar. O local mais conhecido e visitado é Bodhi Gaya, onde Siddharta atingiu o estado Búdico, sendo por isso chamado de “Buddha” – “O Iluminado”.
A vida de Mahavira, contemporâneo de Buddha, que é considerado como o maior promotor do Jainismo, está igualmente ligada a estas terras. Curiosamente, ambos, Buddha e Mahavira, por várias vezes aparecem ligados aos mesmos locais, como são os casos de Rajgir e Vaishali, entre outros.
Segundo o Lonely Planet, “Buddha profetizara que o Bihar continuaria sucessivamente a sofrer de “hostilidade, fogo e inundações” continua a ser verdade. Entre vários outros problemas será a região mais pobre, menos literada e sem lei de todas as regiões da Índia”.
Contudo, em termos históricos este estado terá sido o centro de dinastias, que foram símbolos de prosperidade e progresso. De acordo com o Lonely Planet, “rumores existem de que Pataliputra (actualmente Patna) terá sido, no séc. IV e III a.C., a maior cidade do mundo antigo! Outro período áureo terá sido o reinado dos Gupta, no séc. V d.C.

Bodhi Gaya “e o Templo Mahabodhi”

Quando estive pela primeira vez na área circundante do Mahabodhi o calor era tal que dificilmente conseguia andar descalço naquele piso de arenito vermelho. Deixei para mais tarde.
No exterior do templo os pedintes abundavam sem que fosse algo totalmente fora do comum. O que mais surpreendeu foram as técnicas usadas por alguns adolescentes que em grupo me rodearam. Estas abordagens de carácter amigável trazem sempre “água no bico”. Resumindo: queriam que lhes comprasse um dicionário Inglês-Hindi, que diziam necessitar para um teste que iriam ter dois dias depois; entre muitos outros argumentos, alguns deles muito bem elaborados. Sem me comprometer lá andava eu com um grupo de quatro ou cinco rapazes que me acompanhavam para todo o lado, tipo escolta. Entretanto, fui perguntando aos mais velhos acerca desta situação, que confirmaram as minhas suspeitas. Apesar das muitas informações contraditórias, difíceis de investigar cabalmente, a estratégia do dito dicionário seria para uma posterior venda sendo a verdadeira intenção o dinheiro. Com o passar dos dias cada vez me interpelavam menos... A estratégia, se assim se pode dizer, é não haver qualquer comprometimento; nem nunca dizer que sim, nem dizer que não. (...) Mesmo “talvez” pode dar-lhes esperanças significando um prolongar da escolta.
Ficará certamente uma questão por responder: “Como ajudar aqueles que realmente precisam?” Tendo em conta as imensas carências especialmente nas zonas rurais.

Bodhi Gaya estava relativamente serena, o templo e a famosa árvore Boddhi, onde se encontra o “Vajrasan” (o trono de diamantes), local onde o Senhor Buddha se terá sentado em meditação até alcançar a Iluminação, transmite Serenidade e Presença. Os cânticos em Pali envolvem o Templo; os muitos monásticos que vestidos de diferentes cores dão a conhecer a origem do país e tradição, os muitos peregrinos das mais diversas proveniências, o Templo e a árvore Boddhi criam um ambiente especial dentro da tradição Budista.
Uns dias após a minha chegada, iniciara-se um festival que consiste na “oferta de água em memória dos antepassados”, que dura cerca de 15 dias, onde num ritual simbólico, os Hindus, vão aos rios sagrados e oferecem água, num acto que supostamente apela às deidades para benefício dos parentes falecidos.
Muitos eram os Hindus que em grandes grupos visitavam o Templo Mahabodhi...

“A moto de Raj”
Nestes dias conheci Raj que de uma forma simpática me falou do seu projecto de montar uma agência de viagens. As condições que tem são escassas; uma simples moto e a possibilidade de alugar um espaço parecem ser as bases do projecto. Simpatizei com ele e foi na sua moto que conheci alguns locais interessantes em volta de Bodhi Gaya.
Caves Templo de Dungeshwari
Visitamos as Caves Templo de Dungeshwari onde o Senhor Buddha terá passado os seis anos de grandes austeridades. O calor mantinha-se dentro da Cave, que parece um ovo gigante, apesar da frescura daquela manhã. Em volta a simplicidade reina, com um ou outro Templo muito simples, junto da Cave. O local, bem simbólico, não parece atrair as atenções das multidões...
Stupa de Sujata
Mais próximo de Bodhi Gaya uma antiga stupa marca o local onde Sujata ofereceu leite de arroz ao Senhor Buddha, episódio que acontece quando Buddha finaliza os seis anos de austeridades e se desloca a caminho da árvore Bodhi. Tal acontecimento estará profundamente ligado ao reconhecimento do “Caminho do Meio”.
Caves Barabar
Umas outras caves, conhecidas como “Caves Barabar” atraíram a minha atenção. Foram escavadas em grandes maciços de granito e supostamente serviriam como caves de meditação. O local e áreas envolventes são muito bonitos, onde as colinas graníticas aparecem circundadas pelos campos verdes de arroz... A manutenção e limpeza do espaço deixam muito a desejar...
No interior das caves, chama a atenção a simplicidade da construção e a atenção que deram ao polimento das paredes e alguns tectos. Normalmente estes espaços são rectangulares havendo, por vezes, uma segunda câmara circular. O interior das caves irradiam forte calor o que me levou a questionar o propósito para o qual dizem que era usado...

“Um dia em Nalanda”

Desde há muito que tinha assinalado no meu mapa uma visita a Nalanda, tendo tido o prazer de concretizar este intento ao deslocar-me ao local que fora uma referência do conhecimento em toda a Ásia.
Referindo novamente o Lonely Planet: “Fundada no séc. V d.C., Nalanda foi uma das grandes Universidades antigas e um importante centro de conhecimento Budista.
Quando o escolar e viajante Chinês, Xuan Zang, visitou o local, entre os anos 685 e 762 d.C. cerca de 10.000 monges e estudantes residiam aqui estudando teologia, astronomia, metafísica, medicina e filosofia. Nalanda tinha três bibliotecas que eram tão extensas que arderam durante seis meses quando os Afegãos saquearam a Universidade no séc. XII”
Mishra, o guia local, explicava-me que “Nalan” seria um nome usado para a flor de lótus que representa o conhecimento. “Da” estará ligado à ideia de dar, transmitir... Esta será uma das várias explicações para o nome “Nalanda”. “Dar conhecimento”, o que faz muito sentido dentro da filosofia Budista.
O que se vê actualmente das edificações, apesar de significativo, é uma pequena parte do que teria sido esta Universidade.

No último dia em Bodhi Gaya almocei com Raj. Ele levou-me a um simples restaurante onde paguei 30 rupias pelos dois almoços (famosos thali), o que equivale a dizer que almoçamos, os dois, por cerca de 60 cêntimos! Por algum motivo ele simpatiza com aquela família, que como tantas outras, tem imensos filhos e recursos escassos. Falou-me de uma das raparigas da família que gostava de continuar a estudar mas que terá parado por falta de meios mínimos. O valor necessário é de 20/30 USD mensais. Expliquei-lhe que na minha presente situação não me poderia comprometer com encargos fixos, mas também lhe disse que nunca se sabe o que pode acontecer... Se algum dos utilizadores deste blogue estiver disponível certamente que encontraremos a melhor forma de apoiar esta rapariga.
Site do Turismo do Bihar: www.mahabodhi.com/en/temple-complex.htm

Nota: "Clicando esta' estimulando!..."