Desde sempre houve um impulso secreto para escrever poesia, mas nunca posto em prática, pelas mil e uma razões que não sei explicar.
Perguntava-me recentemente porquê. Percebi que na realidade não sei o que é poesia e talvez nunca venha a saber... por muito que o meu coração se entristeça...
Será um estado de Ser?
Será um delírio da Alma?
Será um perder-se ou um encontrar-se?
Será um render-se ou um deixar-se levar?... E para onde?... Onde?
Talvez seja...
deixar-se levar de autocarro por ruas estreitas onde este não possa passar;
caminhando por passeios e pátios, ver o mundo das gentes
e apanhá-lo mais à frente, para deixar-se levar sem destino,
perguntando aos poucos passageiros: "Para onde vais?"
E ouvir as suas respostas indo com esse alguém buscar o que o outro busca
e talvez encontrar Pessoa a ser recitado nalgum bar simples de Lisboa.
Ou talvez não...
Félix (R.P.)
segunda-feira, março 02, 2009
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